quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Carnaval em Serro Ventoso

 

No passado dia 12 de fevereiro, o Pólo Educativo participou no desfile carnavalesco de Serro Ventoso.

A nossa participação enquadrou-se na temática do projeto "A magia da Lua" e por isso desfilamos vestidos de ratos com um pedaço de Lua na mão. É que na história "A que sabe a Lua?", o rato, um dos animais mais pequenos da floresta, é que conseguiu alcançar a Lua e tirar-lhe um bocadinho para provar. E sabem a que lhe soube? Claro que só podia ser a queijo.
A nossa participação foi bastante alegre e animada, pois é com gosto e entusiamo que participamos neste evento do meio local.
 
Desfile de Carnaval
 

 
Os alunos pronunciaram-se da seguinte maneira:



"Eu gostei de participar no desfile de carnaval porque é educativo, divertido para toda a gente pois é o dia em que nós desfilamos para admirarem o nosso trabalho."    

                                                                                                     Beatriz Anastácio


"Eu gostei de participar no desfile de carnaval porque os carros eram giros e nós íamos muito engraçados. O desfile foi divertido." 
 
                                                                                                      Raquel Vicente

"Eu gostei de participar no desfile de carnaval porque os carros eram bonitos, engraçados e alguns faziam danças. Também porque nós íamos mascarados de ratos, com máscaras de rato ou orelhas de rato de acordo com o nosso projeto." 

                                                                                              David Cordeiro


 "Eu gostei de participar no desfile de carnaval porque gostei de ir vestido de rato com um rabinho e uma máscara muito gira".  
                                                                                               Ricardo Cordeiro
 
 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

CEF Empregado Comercial - Montras



Somos uma turma de CEF (Curso de Educação e Formação) de Empregado Comercial.
Na disciplina de Técnicas de Atendimento aprendemos a fazer montras. Eis o resultado:

 




 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A Abertura ao Mundo

 
 
Se há tema apaixonante na História de Portugal é de facto o dos "Descobrimentos".
Compreender como é que este País, da Europa Ocidental, se transformou numa potência capaz de se expandir à escala mundial é aliciante. Sabendo nós que a Europa vivia praticamente isolada, em que mal se conheciam os continentes Asiático e Africano e até se ignorava a existência dos restantes, Portugal foi um País que deu a conhecer ao Mundo novos Mundos.
Assim, todas as turmas do oitavo ano se empenharam na elaboração de trabalhos e na montagem desta exposição.


A Abertura ao Mundo on PhotoPeach

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O Amor na Literatura Portuguesa

Ai flores, ai flores do verde ramo,
Se sabedes novas do meu amado!
Ai Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amigo,
Aquel que mentiu do que pôs comigo!
Ai Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amado,
Aquel que mentiu do que mi á jurado!
Ai Deus, e u é?

- Vós me perguntades polo voss' amigo,
E eu ben vos digo que é san e vivo.
Ai Deus, e u é?

- Vós me perguntades polo voss' amado,
E eu ben vos digo que é viv' e sano.
Ai Deus, e u é?

E eu ben vos digo que é san' e vivo
E seerá vosc' ant' o prazo saído.
Ai Deus, e u é?

E eu ben vos digo que é viv' e sano
E seerá voac' ant' o prazo passado.
Ai Deus, e u é?

D. Dinis

Partem tão tristes...





Senhora, partem tão tristes
meus olhos por vós, meu bem,
que nunca tão tristes vistes
outros nenhuns por ninguém.

Tão tristes, tão saudosos,
tão doentes da partida,
tão cansados, tão chorosos,
da morte mais desejosos
cem mil vezes que da vida.
Partem tão tristes, os tristes,
tão fora de esperar bem
que nunca tão tristes vistes
outros nenhuns por ninguém

João Roiz de Castelo-Branco,
Cancioneiro Geral



Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?

Luís de Camões


O Amor
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de *dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pr'a saber que a estão a amar!

Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar..
Fernando Pessoa



O amor é uma companhia
O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.


Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.


Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.


Alberto Caeiro
 

 

domingo, 3 de fevereiro de 2013

PÓLO EDUCATIVO DE SERRO VENTOSO


“AS VIAGENS DE GULLIVER”

126 alunos da zona serrana do concelho de Porto de Mós ( S. Bento, Serro Ventoso, Mendiga e Arrimal) assistiram,  no salão paroquial de Serro Ventoso,  no passado dia 14 de janeiro, à apresentação da peça de teatro “As viagens de Gulliver” com produção da  “Animateatro”  do Seixal.
Gulliver não tem medo do desconhecido!

A viagem que fará irá preenchê-lo com novos mundos, cores, pessoas, aventuras e também alguns percalços... Tendo a ajuda de outros povos, a mudança será fácil de velejar e o saber adquirido, transmitido ao chegar à sua terra, onde a sua amada Maribela o espera.
A mensagem transmitida pela peça relacionou-se com o conhecimento e respeito por outras culturas, sendo esta uma das bases sólidas para o desenvolvimento de uma consciência cívica nos alunos. 

 

Concurso Literário

 
Sou fâ do escritor Robert Muchamore e da coleção Cherub da qual já li todas as  obras traduzidas em português.
Quando a professora de Português publicitou o Concurso Literário* sobre esta coleção, mostrei logo o meu interesse em participar.
Inscrevi-me de imediato e iniciei a leitura de "Republica Popular".
O livro baseia-se na história de um rapaz de doze anos pertencente à Cherub, o ramo infantil dos Serviços Secretos Britânicos e uma menina chinesa, que são os protagonistas da história. Nesta , o padrasto de Ning, uma das protagonistas, é preso por tráfico internacional de mulheres. Quando o padrasto é preso, Ning e a sua madrasta fogem para o Quiriquistão, aqui são raptadas e torturadas com o fim de estorquir dinheiro do padrasto.
Não vos conto o final da história porque gostaria que a lessem ... vale a pena!
É uma história empolgante e cheia de aventura.
Como li o livro com tanto interesse e atenção, não me foi difícil responder às questões que foram propostas.
Fiquei em segundo lugar no concurso, ganhei uma camisola do clube Cherub, uma caneta e um diploma.Tenho os prémios guardados com estima.
 
Gostaria de conhecer o autor. Talvez um dia tenha essa sorte.
Guilherme Nunes 8º F
 
* Nota:
Em meados de novembro a Porto Editora solicitou aos professores de Português a divulgação do concurso Cherub nas escolas . Este consistiu na leitura de um livro durante 3 semanas. Foi agendado para o dia 13 de dezembro a resolução de uma ficha de leitura acerca do livro lido --"Republica Popular".
Participaram cerca de 25 alunos do ensino básico.
Foram premiados os nossos jovens leitores:
Daniela Godinho (8º D)
Guilherme Nunes (8º F)
Carolina Correia (9º C)
Joaquim Januário (8º C)
 
Os prémios foram entregues no dia seguinte (14 de dezembro) pela representante da Porto Editora, na BECRE, na presença dos professores de Português e dos alunos das turmas dos premiados.
 
A todos os nossos parabéns e obrigada por terem aderido a esta iniciativa.
 
Isabel Pascoal
 



Visita de estudo do 12º ano


No âmbito da disciplina de Português, no passado dia 28 de janeiro, os alunos do 12º ano da Escola Secundária de Porto de Mós, juntamente com os professores responsáveis pela disciplina, foram até Lisboa assistir à peça “Navegar- Camões, Pessoa e o V Império”, pela companhia Éter produções e,  posteriormente, conheceram a Fundação Champalimaud/ Center For The Unknown e a Fundação José Saramago.

Tal como tantas outras visitas feitas anteriormente a propósito da disciplina de português nos três anos de frequência do ensino secundário, esta foi fundamental para o estudo de Os Lusíadas, de Luís de Camões e de Mensagem, de Fernando Pessoa (e seus heterónimos) bem como para um futuro estudo da obra de José Saramago Memorial do Convento. A passagem pela Fundação Champalimaud teve um encanto especial, pois a grande maioria dos alunos frequentam o curso de ciências e tecnologias.

A observação da peça permitiu conhecer duas realidades -  a do século XVI, um Portugal vivido e “cantado” por Camões e a realidade do seculo XX de Fernando Pessoa que,  com ajuda de todos os seus heterónimos, exalta as vivências e experiências da época em questão, aspirando por um novo  mundo e um novo império. Com a mistura destas duas realidades e vivências foram percetíveis as semelhanças entre as épocas e a importância que as obras de ambos os artistas tiveram sobre a sociedade e o mundo no presente.


A ida à fundação de José Saramago, vulgarmente conhecida por “Casa dos Bicos”, permitiu um conhecimento prévio e aprofundado do autor bem como das suas obras, tendo um importante papel para o estímulo do estudo da obra maior deste autor premiado com o Nobel da Literatura, tendo sido complementar da realizada anteriormente, onde havíamos visto uma representação de Memorial do Convento.

 Por fim, a visita à Fundação Champalimaud tornou-se importante para conhecer uma realidade diferente daquela a que os alunos estão habituados, sendo que o contacto com cientistas brilhantes que trabalham com o intuito de investigar e evoluir na área da oncologia e da neurociência ajudou a formar ideias nas nossas mentes e a criar desejos para o futuro.

Ao longo de todos os anos de frequência desta escola, e em jeito de balanço uma vez que estou a terminar a minha caminhada por estas paragens, os professores incentivaram e prepararam visitas de estudo para ajudar a transmitir os ensinamentos obrigatórios e fundamentais, com intuito de incentivar a aprendizagem e o gosto pela disciplina em questão. Mais uma vez, esta visita não foi realizada com outro propósito, sendo que a disciplina de português é de extrema importância. Assim, salienta-se o resultado bastante positivo que este género de atividade tem sobre a aprendizagem dos alunos.

Em suma, os conhecimentos adquiridos ao longo da visita enunciada constituíram um importante suporte cultural e cientifico para a aprendizagem da matéria referente ao programa anual de português.

Jornalista - Catarina Pinheiro

Fotojornalista – Mariana Pedro

12º A

O nosso poeta


Faz-me sonhar.
 
Faz-me sonhar.
Se não me poderes
fazer sonhar,
deixa para ti 
os teus sonhos.

 
Ou dá-os ao teu amor.
Se não for eu o
teu amor, deixa-me
ao menos os teus
sonhos de amar.

 
Se me deres isso,
dás-me a vontade
de te querer dar
o amor que sonho:
Em campos de
papoilas vermelhas,
dois encarnados
corações dão as
mãos e sonham
em amar, deitados
o chão, a rebolar,
como duas crianças
que amam a brincar

Daniel Cordeiro, nº3  12ºB

Inspirado em Álvaro de Campos

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