terça-feira, 28 de junho de 2016

Agrupamento de Escolas de Porto de Mós ensina a programar


No presente ano letivo o Agrupamento de Escolas de Porto de Mós introduziu em todas as turmas do 3.º ano de escolaridade a disciplina de “Iniciação à Programação” em regime de oferta complementar. Cinco professores do Agrupamento ensinaram aos mais de 200 alunos do 3.º ano, num total de 15 escolas do 1.º Ciclo e 16 turmas, conceitos básicos de programação. Tendo em conta o número de alunos que beneficiou da iniciativa, o Agrupamento de Porto de Mós orgulha-se de ser um dos agrupamentos a nível distrital e nacional que mais alunos abrangeu no projeto-piloto lançado pela Direção Geral de Educação no ano letivo 2015/2016.


Na sequência do sucesso que teve junto dos mais novos, no próximo ano letivo esta disciplina irá ser aplicada a todas as turmas do 3.º e 4.º ano de escolaridade do Agrupamento de Escolas de Porto de Mós. A iniciação à aprendizagem da programação promove um conjunto alargado de capacidades, nomeadamente o trabalho em equipa, a estruturação e organização das ideias, o pensamento crítico, o raciocínio lógico, a resolução de problemas, a atenção aos detalhes, a criatividade, entre outros.
Ao longo do ano letivo os alunos realizaram atividades de computação sem computadores, cursos na plataforma Code.org e criação de jogos e desafios no programa Scratch. No âmbito da disciplina, os alunos também participaram ativamente na iniciativa mundial “A Hora do Código”, tendo recebido um certificado de participação por terem conseguido realizar as atividades propostas. Fruto da motivação da equipa docente responsável pela disciplina, o Agrupamento aderiu ainda ao “Projeto GO 3.0 – Georreferenciação, Programação e Drones”, dinamizado pelo CCEMS, tendo recebido kits de equipamento compostos por três “tablets” e mini-drones, necessários ao desenvolvimento do projeto. Tal equipamento foi já utilizado com os alunos do 3.º ano como mais uma forma de aplicar conceitos de programação.


No próximo ano letivo irão continuar a ser aplicadas atividades de índole diversa que promovam nos mais novos o desenvolvimento do pensamento computacional e de forma evolutiva. A principal finalidade deste projeto é a de levar os alunos a aprender a programar programando, algo que foi plenamente atingido nas turmas que usufruíram desta iniciativa. Os conhecimentos e competências adquiridos nesta disciplina serão certamente importantes no percurso escolar e futuro profissional dos alunos envolvidos.

Face ao elevado número de alunos a abranger no próximo ano letivo, e tendo em conta a grande quantidade de escolas do 1.º Ciclo espalhadas pelo concelho, o Agrupamento de Escolas de Porto de Mós irá tentar obter verbas que lhe permitam a aquisição de “tablets”, mais fáceis de transportar e arrumar que computadores portáteis, uma necessidade sentida pela equipa de professores itinerantes no presente ano letivo.
 F. M.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Guerra dos Livros: a Grande Batalha


Não gosto de ler! Esta frase, tão comum, foi o ponto de partida para um conjunto de atividades da Biblioteca Escolar, em colaboração com os docentes de Português, destinadas a promover a leitura livre e autónoma dos alunos. Mas também a cooperação e a solidariedade. Assim, várias turmas estiveram "em confronto" em várias batalhas, numa Guerra dos Livros que começou no mês de janeiro. Em cada turma, os alunos eram livres de ler e, querendo ler, podiam escolher um livro entre vários. Depois, podiam juntar-se com outros colegas para colocar desafios à outra turma sobre os livros lidos. Elaborar desafios, ou responder-lhes, permitia ganhar pontos para a turma respetiva. Este ano, o confronto deu-se entre as turmas 7ºD, 7ºE e 8ºA da ESPM e as turmas 8ºA e 8ºB da ESMA.

No passado dia 8 de junho, a "guerra" finalizou com a Grande Batalha. Alunos das várias turmas formaram equipas que confrontaram os seus conhecimentos sobre os livros Será que tudo me acontece por acaso, de Margarida Fonseca Santos, e Os da minha rua, de Ondjaki. Desta vez, a "luta" foi mediada pelos docentes organizadores e culminou com a vitória das equipas "As semnome" e "Os Charecas", respetivamente da turma 7ºE-PM e 8ºB-MA, que tiveram direito a sentar-se no trono dos vencedores. Mas por pouco tempo pois, vencedores foram todos os alunos participantes, por terem passados bons momentos a ler e a conviver. No final houve distribuição de prémios e diplomas para todos e um saboroso lanche oferecido pela Direção da escola. Agora, está tudo em paz! 

domingo, 19 de junho de 2016

CLUBE EUROPEU - VISITA DE ESTUDO A MÉRIDA


A ROMA IBÉRICA

No dia 14 de junho, os alunos do Clube Europeu da Escola Secundária de Porto de Mós puderam descobrir a cidade de Mérida, Património Mundial da Unesco e capital da Região Autónoma da Extremadura. Situada a leste da cidade de Badajoz, constitui um dos exemplares mais significativos da presença da civilização romana na Península Ibérica, assumindo grande relevância histórica, patrimonial e cultural e destacando-se como um sítio arqueológico ímpar no panorama internacional.
Foi uma viagem ao passado que nos transportou ao tempo do esplendor do Império Romano e nos permitiu conhecer Emerita Augusta, a capital da antiga província romana da Lusitânia, zona a que todos nós portugueses já pertencemos. Esta cidade romana, fundada em 25 a.C., foi obra de Publius Carísio a mando do imperador Augusto e destinava-se a recolher os veteranos que tinham terminado o seu tempo de serviço, chegando a ser a décima maior do Império Romano.
Atualmente, é possível observar um importante conjunto monumental que inclui o Fórum; pontes romanas; o magnífico aqueduto dos Milagros com arcos de granito e tijolo; arenas; arcos triunfais; o anfiteatro; o circo romano, templos dedicados a deuses pagãos; construções funerárias – Columbários; casas senhoriais romanas – Casa de Mitreu; “et caetera”.
Começámos a nossa visita com a descoberta do imponente Museu Nacional de Arte Romana, concebido pelo arquiteto Rafael Moneo, imitando as antigas vias romanas, com paredes em tijolo e arcos semicirculares. Neste local, pudemos apreciar todo o tipo de vestígios, uma necrópole, umas ruínas de uma antiga vila romana,  uma estrada romana, várias coleções de pinturas murais, mosaicos, estátuas e inúmeros objetos usados no dia-a-dia pelos romanos (lâmpadas de azeite, joias variadas, moedas, ferramentas, jogos de dados, etc.).
Para grande alívio de todos os participantes portugueses desejosos de seguir o lema latino «Carpe diem», o nosso périplo pela cidade efetuou-se num simpático comboio turístico que a cada esquina nos mostrava mais um precioso testemunho da época da civilização romana. Assim, comodamente instalados percorremos as ruelas da cidade, atravessámos pontes, avistámos todo o tipo de monumentos (Igreja de Santa Eulália), fotografámos, e até contornámos uma «sui generis» rotunda que exibia uma estátua da famosa loba Capitolina que amamentou Rómulo e Remo, oferecida pela cidade de Roma.
Ainda, apreciámos em pormenor “in loco” o Templo de Diana com altas colunas; o Arco de Trajano com cerca de quinze metros de altura; o teatro romano um dos mais bem preservados do mundo e onde ainda são realizados espectáculos, pois possui uma acústica perfeita; o anfiteatro onde os gladiadores lutavam ferozmente e uma construção de origem mourisca -  as Muralhas da Alcazaba.
Finalmente, após um agradável e descontraído passeio ao longo das margens do Rio Guadiana, regressámos do passado ao avistarmos a moderna e suspensa Ponte Lusitânia de Santiago Calatrava com os seus arcos metálicos e o inovador e colorido Parque Factoria Joven, preparado para a prática de desportos urbanos. Neste local, pudemos conhecer a obra dos arquitetos Jose Selgas e Lucia Cano, em policarbonato, e praticar jogos e várias modalidades (skate, escalada, patinagem…). Foi o início de uma nova aventura, desta vez, rumo ao futuro «Alea jacta est».

https://www.facebook.com/la.factoriamerida/






Clube Europeu relançou debate sobre a Interculturalidade


«Entre culturas: a Multiculturalidade e a Interculturalidade» foi o tema selecionado pelo convidado, Ricardo Vieira, e pelo Clube Europeu da Escola Secundária de Porto de Mós, para encerrar o ciclo de atividades efetuadas ao longo do ano letivo 2015-2016.
O objetivo principal deste encontro foi o de clarificar alguns conceitos e questões fundamentais sobre o tema da Interculturalidade e de refletir sobre a pertinência das atividades realizadas.
A sessão decorreu no dia seis de junho, orientada pelo prestigiado especialista, Ricardo Manuel das Neves Vieira, professor coordenador principal da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria, investigador do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa (CICS.NOVA.IPLeiria), Doutor em Antropologia Social, autor de vários livros e artigos publicados em revistas nacionais e estrangeiras e distinguido, em 2000, com o Prémio Rui Grácio, pela melhor investigação portuguesa no domínio das Ciências da Educação.
Ricardo Vieira começou por refletir sobre os conceitos de cidadania europeia e de identidade cultural de cada país, relembrando que a União Europeia deve salvaguardar a tradição e a herança cultural dos seus estados membros.
Deste modo, dada a pluralidade e a especificidade das diferentes culturas e países, salientou a importância da convivência e da amizade como elementos construtores do diálogo intercultural. Igualmente, destacou o papel da educação/escola, neste processo, sublinhando que é o local por excelência onde se cultivam os valores do respeito, da (com)vivência e do diálogo e onde se aprende a saber ouvir e compreender o Outro.
Também considerou que a interculturalidade, como capacidade das pessoas se relacionarem e de comunicarem entre si com respeito e de forma recíproca, deve contribuir para uma convivência saudável de « rir com o Outro e não sobre o Outro» e que  a leitura da obra  O Principezinho  de Antoine de Saint-Exupéry permite compreender mais facilmente este conceito.
De seguida, aludiu à forma como as pessoas tomam consciência e se relacionam com o Outro, ou seja, a diferença. Estabeleceu a distinção entre os conceitos de exclusão, integração, segregação e inclusão, apresentando um esquema esclarecedor e concluindo que a inclusão é o único destes elementos que a União Europeia deve privilegiar na sua relação com os refugiados, seguindo as indicações da Declaração de Salamanca, da Declaração dos Direitos do Homem, que no Artigo 14 faz referência ao Direito de Asilo, e o lema orientador da União Europeia «Unidos na diversidade». Desta forma, defendeu que a Europa da Inclusão tem que acolher os refugiados com dignidade e tentar compreender o Outro.


Tendo por base a citação de Laplantine e Nouss (Interculturalidade/mestiçagem) « A mestiçagem é, nestas condições, certamente mais auditiva do que visual, mais musical do que pictórica. Enquanto num quadro, posso distinguir as suas diferentes partes justapostas no espaço, no caso da sinfonia tudo me é dado ao mesmo tempo, embora esse todo não pare de se transformar.» Finalizou, apresentando um exemplo máximo de Interculturalidade, a versão da música «Beijo de Saudade» interpretada pela fadista portuguesa Mariza e do cantor de mornas cabo-verdiano Tito Paris.
O Clube Europeu com esta iniciativa considerou que, graças à forma descontraída e direta do convidado que teve sempre a preocupação de adequar o seu discurso e de manter um animado diálogo com o seu jovem público, foi possível abordar uma temática tão complexa e transformar esta ocasião num estimulante e criativo debate.




quinta-feira, 9 de junho de 2016

AEPM ensina a programar




No presente ano letivo o Agrupamento de Escolas de Porto de Mós introduziu em todas as turmas do 3.º ano de escolaridade a disciplina de “Iniciação à Programação” em regime de oferta complementar. Cinco professores do Agrupamento têm estado a ensinar aos mais de 200 alunos do 3.º ano, num total de 15 escolas do 1.º Ciclo e 16 turmas, conceitos básicos de programação. Tendo em conta o número de alunos que se encontram a beneficiar da iniciativa, o Agrupamento de Porto de Mós orgulha-se de ser um dos agrupamentos a nível nacional que mais alunos abrangeu no projeto-piloto lançado pela Direção Geral de Educação no ano letivo 2015/2016.
Na sequência do sucesso que tem tido junto dos mais novos, no próximo ano letivo esta disciplina irá ser aplicada a todas as turmas do 3.º e 4.º ano de escolaridade do Agrupamento de Escolas de Porto de Mós. A iniciação à aprendizagem da programação promove um conjunto alargado de capacidades, nomeadamente o trabalho em equipa, a estruturação e organização das ideias, o pensamento crítico, o raciocínio lógico, a resolução de problemas, a atenção aos detalhes, a criatividade, entre outros.
Ao longo do ano letivo os alunos realizaram atividades de computação sem computadores, cursos na plataforma Code.org e criação de jogos e desafios no programa Scratch. No âmbito da disciplina, os alunos também participaram ativamente na iniciativa mundial “A Hora do Código”, tendo recebido um certificado de participação por terem conseguido realizar as atividades propostas. Fruto da motivação da equipa docente responsável pela disciplina, o Agrupamento aderiu ainda ao “Projeto GO 3.0 – Georreferenciação, Programação e Drones”, dinamizado pelo CCEMS, tendo recebido kits de equipamento compostos por três tablets e mini-drones, necessários ao desenvolvimento do projeto. Tal equipamento está já a ser utilizado com os alunos do 3.º ano como mais uma forma de aplicar conceitos de programação.
No próximo ano letivo irão continuar a ser aplicadas atividades de índole diversa que promovam nos mais novos o desenvolvimento do pensamento computacional e de forma evolutiva. A principal finalidade deste projeto é a de levar os alunos a aprender a programar, programando, algo que foi plenamente atingido nas turmas que usufruíram desta iniciativa.
Face ao elevado número de alunos a abranger no próximo ano letivo, e tendo em conta a grande quantidade de escolas do 1.º Ciclo espalhadas pelo concelho, o Agrupamento de Escolas de Porto de Mós irá tentar obter verbas que lhe permitam a aquisição de tablets, mais fáceis de transportar e arrumar que computadores portáteis, uma necessidade sentida pela equipa de professores itinerantes no presente ano letivo.
A Coord. de Projetos,

F. M.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Aluna do AEPMOS alcança o 2.º lugar no Concurso de Ideias NOVA IMS

 
O projeto da aluna Matilde Costa, do 8.º B da Escola Secundária de Mira de Aire, Agrupamento de Escolas de Porto de Mós, ficou em 2.º lugar na Final Nacional do Concurso de Ideias NOVA IMS "Applica-te" e que decorreu no dia 20 de maio, na Universidade Nova de Lisboa.

Concorreram à iniciativa 61 projetos, tendo treze deles sido selecionados para a defesa pública perante um painel de três jurados. O Concurso de Ideias NOVA IMS “Applica-te”, destinado a alunos do 7.º ao 12.º ano, visava a idealização, e posterior descrição detalhada, de apps utilitárias para melhorar e/ou facilitar a vida das pessoas. A aluna Matilde Costa idealizou uma aplicação denominada “O meu gestor escolar” e que pretendia facilitar a gestão de trabalhos escolares a alunos do ensino básico e secundário.

A aluna e a professora responsável pelo projeto ficaram muito satisfeitas com a vitória alcançada e consideraram a experiência como algo de muito enriquecedor.

A Coord. de Projetos,
F.M.

Visita de estudo de Português do 12º ano



Partimos de Porto de Mós em direção a Lisboa no dia 24 de maio de 2016. A propósito do programa de Português de 12º ano, fomos nesta visita de estudo com o intuito de ver a obra “O Memorial do Convento” de José Saramago interpretada pelo grupo “ÉTER” e conhecer a última casa onde  Fernando Pessoa viveu, conhecida hoje como Casa Fernando Pessoa.

A primeira paragem foi na Casa dos Bicos, também conhecida por “Fundação de José Saramago”. Pudemos andar pela Casa e conhecê-la antes da peça de teatro começar. Fomos surpreendidos porque, após nos sentarmos nas escadas, a pedido dos professores, apareceram dois atores para nos introduzir na história. Subimos até a uma sala de espetáculos improvisada, que tinha o cenário coberto por um pano branco, e assim se deu início à representação. Com um excelente desempenho por parte dos atores e uma boa adaptação de texto narrativo para texto dramático, pudemos ficar a perceber melhor a obra e a gostar mais da mesma. Achei benéfico para quem não tinha compreendido bem o enredo ou até mesmo para quem não o tinha apreciado na altura em que teve de o ler.

A hora de almoço passou-se no Rossio. Embora o dia tenha começado chuvoso, por sorte, pela hora do almoço já estava bom tempo e pudemos apreciar o almoço ao ar livre, tal como tirar fotografias à paisagem bonita.

Dirigimo-nos de autocarro para a casa de Fernando Pessoa, na zona da Estrela. A totalidade de alunos de Porto de Mós e Mira d’Aire foi dividida em dois grupos, cada uma com um guia. Basicamente tivemos acesso às diferentes zonas da casa e uma explicação acerca das obras de Fernando Pessoa e da vida pessoal do poeta e escritor. A parte mais interessante disto foi poder relacionar as obras com a personalidade de Fernando Pessoa. Ver que tudo tem uma razão, mesmo que seja subtil. Foi fascinante poder ver um bocadinho de como a mente de um génio funcionava e, certamente, isso aumentou o nosso interesse. No fim tivemos oportunidade de visitar a biblioteca, que continha exemplares de obras de Fernando Pessoa, bem como os diferentes estudos sobre ela, já para não falar dos manuscritos ou livros da biblioteca pessoal do poeta que ao longo da parte da tarde fomos podendo ver em vitrinas.

A visita terminou e voltámos para casa. Foi uma experiência enriquecedora e acho importante sair da sala e conhecer a razão pela qual estudamos. É o que me dá motivação.
 
 
 
 


Ana Filipa Almeida, 12º A

Escola Secundária de Porto de Mós